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CAPETADEMONHO

27 - Straight

Lisbon, Portugal

Dec 27, 2017 01:50

Com o fim da regência do infante D. Pedro adveio a última grande época da aristocracia feudal. O jovem rei Afonso V preferiu-lhe os outros tios, Afonso, o duque de Bragança, e Henrique, o duque de Viseu, chefe de fila da aristocracia terratenente o primeiro, principal propugnador da política expansionista no Norte de África o segundo. Até ao fim do seu longo reinado (faleceu em 1481), o monarca nunca abandonou esses dois ideais que D. Afonso e D. Henrique tão perfeitamente representavam: o constante fortalecimento das casas nobres em detrimento da Coroa (ponto de vista feudal típico, que fazia o rei louvado, respeitado e amado pelos seus pares, os senhores feudais), acompanhado de uma política sistemática de conquistas em Marrocos (que a nobreza também aplaudia como meio de exibir bravura, alcançar fama e obter proveitos). A isto se subordinaram quaisquer outros fins, pelo menos até à década de 1470 – as descobertas, por exemplo, afrouxaram consideravelmente depois da morte do infante D. Henrique, em 1460.